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Vamos falar sobre a Consciência Negra e a sua representatividade???

  No dia 20 de novembro comemoramos o Dia da Consciência Negra em todo o território nacional, data esta que faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, um dos líderes quilombolas mais importantes da história do Brasil e esta data serve também para que nos lembramos da importância dos negros e de todas as suas lutas para a construção de nosso país. Refletindo sobre este dia me dei conta que sei muito pouco sobre a cultura negra e isso me fez pensar o quanto nosso sistema educacional é falho neste quesito, pois não sei com vocês, mas na minha época de escola aprendi bem pouco sobre o próprio Zumbi e aprendi quase nada sobre religiões e sobre a cultura afro-brasileira. O que chega a ser uma vergonha vindo de um país onde a grande maioria da sua população descende dos negros. Somos um povo que sabe quase nada sobre as suas origens. Então como somos um blog que gosta de divulgar a boa literatura e adora das dicas de bons escritores, trago até vocês uma lista de escritoras e
Postagens recentes

Quem é Quem na Narrativa - O Vilão!

       Antes de começarmos a conversa de hoje, eu preciso fazer um disclaimer: esse é, sem sombra de dúvidas, o meu tópico preferido em teoria narrativa e eu poderia facilmente passar DIAS falando só sobre isso (sério, eu conseguiria escrever uma série só sobre a construções de vilões - e nem descarto completamente que um dia eu vá). Não só o vilão é o papel narrativo mais interessante e rico, ao meu ver, como ele é facilmente aquele com mais exemplares icônicos e épicos, além de ser o personagem que mais potencial tem para enriquecer uma boa narrativa. Uma história pode se sustentar por um bom vilão, mas uma boa história é elevada a níveis memoráveis por um vilão bem construído! Quer um exemplo: Senhor dos Anéis! A trilogia é sensacional, mas a presença da constante ameaça de Sauron e Saruman elevam a obra. Dentre as frases mais citadas de Senhor dos Anéis, talvez a mais reconhecível seja a "(...) Um anel para a todos governar, Um anel para encontrá-los. Um anel para a todos traz

Quem é Quem na Narrativa - O Herói!

     Ele pode assumir diferentes faces, ter diferentes códigos morais, buscar diferentes tipos de objetivos, mas nenhuma história pode ser contada sem a figura de um herói, e é dele, ou melhor, deles, que vamos falar hoje. Cabe aqui dizer, entretanto, que não há uma correlação necessária entre Herói e Protagonista (assim como não há uma correlação necessária entre Vilão e Antagonista, mas teremos uma postagem pra falar sobre vilões), uma vez que um está ligado ao eixo moral da narrativa e outro ao papel narrativo da personagem.     Um excelente exemplo do supracitado, alias, que funciona maravilhosamente bem para falarmos sobre os diferentes tipos de herói, é o filme Vingadores: Guerra Infinita. Se formos fazer uma análise narrativa do filme, fica claro que a figura do Protagonista é ocupada por Thanos, mas uma vez que a estrutura narrativa nos conduz a ver as ações dele como moralmente erradas (porque, bem, genocídio é errado, espero que estejamos todos na mesma página sobre isso...)

Quem é Quem na Narrativa - Os Gonis...tas...

     E cá estamos novamente. Empolgado pela imersão que Davi iniciou em teoria narrativa com a série sobre a Jornada do Herói, tive a ideia de continuar essa conversa falando sobre um outro aspecto central de Teoria Narrativa: os personagens.      Diferente da série anterior que se propunha a ser uma quantidade delimitada de postagens para contar uma história delimitada, essa postagem será mais aberta, uma vez que existe um número sem fim de maneiras de classificar, analisar e definir tropos para personagens. O contraponto é que não irei me comprometer a fazer postagens diárias. Se mais nada, tentarei me comprometer a fazer pelo menos uma postagem sobre o assunto por semana - note a palavra "tentarei" na frase.     Fiel adepto que sou do "comecemos do começo", acho que a primeira coisa importante antes de falarmos de tipificação de personagem, tropos ou qualquer coisa é entender quais papéis os personagens podem ter na nossa história. Vale mencionar aqui que quando

A Jornada do Herói - Oficina por Davi Fontebasso Marques de Almeida

  A Jornada do Herói OFICINA POR  DAVI FONTEBASSO M. DE ALMEIDA 11 OUTUBRO ÀS 15 PM - VIA GOOGLE MEETINGS PRODUÇÕES Carregando… MATERIAL   Todas as histórias tem um mesmo "fio condutor", um herói saí de sua "zona de conforto" para encarar uma aventura de mudanças e amadurecimento e retorna renovado com os resultados dessa jornada! A Jornada do Herói clubeentrelinhas.blogspot.com/search/label/A%20Jornada%20do%20Her%C3%B3i Parte 1:  Eu faço música fácil que é para o povo cantar junto  -  clubeentrelinhas.blogspot.com/2020/09/jornada-do-heroi-parte-1-musica.html ; Parte 2:  Há uma diferença entre conhecer a jornada e assistir a jornada  -  clubeentrelinhas.blogspot.com/2020/09/jornada-do-heroi-parte-2-cinema.html ; Parte 3:  Interação e Interatividade na Jornada do Herói  -  clubeentrelinhas.blogspot.com/2020/09/jornada-do-heroi-parte-3-jogos.html ; Parte 4:  A Jornada da Infância  -  clubeentrelinhas.blogspot.com/2020/09/jornada-do-heroi-4-contos-infantis.html ; Parte

A Jornada do Herói (Parte 6 de 6): Já conhecemos o labirinto de todas as jornadas

Primeiro Joseph Campbell escreveu o “Herói de Mil Faces” onde, influenciado pelos trabalhos de Jung sobre os arquétipos e o inconsciente coletivo, buscou o que veio chamar de Monomito, na análise das histórias mitológicas teria “descoberto”, ou formulado, uma linha guia, condutora de todas elas.  Assim, todos os Mitos seriam o mesmo roteiro básico, explicando em poucas palavras. De acorco com Rincón (Rincón, 2020): Ele mesmo (Campbell, 2020) diz que “ existe uma certa seqüência de ações heróicas, típica, que pode ser detectada em histórias provenientes de todas as partes do mundo, de vários períodos da história. Na essência, pode se até afirmar que não existe senão um herói mítico, arquetípico, cuja vida se multiplicou em réplicas, em muitas terras, por muitos, muitos povos. ” “ Esta ‘história oculta’ dentro de outras histórias é chamada por Campbell de ‘A Jornada do Herói Mitológico’, e tem servido de base e orientação para profissionais que estudam e se dedicam às diversas formas do

FREAKONOMICS + SUPERFREAKONOMICS

FREAKONOMICS - O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta Steven Levitt e Stephen J. Dubner demonstram que a Economia é, em essência, o estudo dos incentivos - como as pessoas conseguem o que desejam ou lhes é necessário, principalmente quando outros desejam a mesma coisa ou dela necessitam. Em Freakonomics , ambos se dispões a explorar o lado oculto de... ora, de tudo  A estrutura de uma gangue de crack; a verdade sobre os corretores de imóvies; os mitos do financiamento de campanhas eleitorais; as pistas que apontam um professor trapaceiro;os segredos da Ku Klux Klan. SUPERFREAKONOMICS - O lado oculto do dia a dia Levitt e Dubner combinam melhor do que ninguém raciocínio inteligente e histórias brilhantes, investigando soluções para o aquecimento global ou explicando por que o preço do sexo oral caiu tanto nos últimos anos. Ao analisar como as pessoas respondem aos incentivos, os autores mostram o mundo como realmente é: bom, mau, feio e, em última análise, superfreaky , ou ext